Saturday, November 13, 2010

Pequenas Reparações

A Ermelinda, conhecida por todos apenas por Linda, tinha se divorciado há pouco tempo e agora vivia apenas com o pequeno Gonçalo, o seu filho de 11 anos. A Linda era amiga da minha irmã desde o tempo da escola secundária e mais velha que eu alguns anos.


Em conversa que ela teve com a minha irmã, ela confessou que necessitava de alguém para fazer uma pequenas reparações em casa, coisa que normalmente era o ex-marido que fazia. A minha irmã disse-lhe para ela não se preocupar, que eu ia lá a casa e ajudava-a, sem lhe cobrar dinheiro.


E assim foi, combinei com a Linda no fim-de-semana em que o pequeno Gonçalo ia estar com o pai, para poder trabalhar mais à vontade, sem a criança andar por perto a atrapalhar. Os trabalhos também não eram complicados, mas alguns eram demorados, a torneira da cozinha estava a pingar, a imagem da Tv estava com chuva, o puxador da porta da sala estava solto, coisas do género. A Linda estava a ser uma querida para mim, era uma mulher que eu conhecia desde criança, mas nunca tinha estado assim com ela. É carinhosa, meiga, boa conversadora. No sábado ao final da tarde, quando já tinha tudo reparado, perguntei se não faltava nada, e ela, com um ar meio tímido, pediu-me para tentar perceber o que se passava na cama dela.



As traves de madeira da cama, estavam a ficar soltas, e a cama fazia muito barulho, quando ela se mexia em cima do colchão. Deitei-me de barriga para cima, com a cabeça debaixo da cama para tentar perceber o problema. Senti que aquela minha posição a perturbou. Os olhos delas brilhavam e estavam vidrados a olhar para o meu corpo. Nesse momento eu pedi-lhe o martelo, e quando ela se baixou para me entregar, ficamos durante uns segundo a olhar um para o outro, e involuntariamente trocamos um beijo.


Atrapalhados, fingimos nada se ter passado e acabei por terminar o meu trabalho. Pedi-lhe para verificar se a cama já estava melhor, e nesse momento em que ela se deixa cair sobre o colchão, puxou o meu corpo que caiu sobre o dela. Os corpos colaram-se e os nosso lábios também. Foi nessa altura que reparei, que agora é que ia começar o principal trabalho deste fim-de-semana. Enquanto os nossos corpos rebolavam em cima daquela cama, e as peças de roupa iam sendo tiradas, a Linda confessou-me que não estava com um homem desde que se separou, e precisa que voltar a sentir a força masculina dentro dela.


Senti nesse momento uma forte vontade de lhe satisfazer essa vontade. Ela assim que retirou toda a roupa do meu corpo quis saborear toda a minha pele. A sua língua percorreu o meu corpo. Ela sabia onde lamber, onde morder e onde chupar. Depois de ela saborear todo o meu corpo, e de colocar tudo dentro da sua boca, foi a minha vez de sentir o sabor agridoce da excitação daquela mulher. Quase fiquei com a língua dormente de tanto a esfregar naquele poço húmido de desejo.


Logo de seguida foi o momento chave, quando me deitei em cima dela, e entrei por completo dentro do seu corpo. Não sei se seria por carência, ou simplesmente por desejo, mas nunca tinha estado dentro de uma mulher que me transmitisse uma tão grande sensação de prazer. O seu corpo vibrava intensamente. Foi fantástico sentir a explosão que aquele corpo transmitiu ao meu. Tudo que ela tinha acumulado foi-se libertando, minuto a minuto, e em cada impulso que o meu corpo lhe oferecia, sentindo ela sempre uma penetração meiga e profunda.


Ofereci-lhe tudo o que ela quis, e não foi só uma vez. Acabei por passar essa noite na casa dela, a testar se as traves da cama tinham deixado efectivamente de fazer barulho. Afinal, a grande reparação que tive de fazer, foi recuperar a sensação de prazer que a dona da casa já não vivia à uns anos.


Foto: Felix Wirth (Corbis.com)

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