Já era um ritual. Desde à cinco anos, que o primeiro domingo do mês de Agosto era passado na casa de férias do Mateus, na Praia de Santa Cruz.
Os pais dele tinham construído aquela casa para desfrutar a 3ª idade com vista para o mar, e ele adorava festas com os amigos no verão.
A casa possui uma piscina com uma forma estranha rodeada por um extenso relvado, que terminava numa falésia sobre o oceano.
O Mateus todos os anos convidava todos os amigos, os de infância, os da faculdade, os colegas do rugby e pessoal que acabava por conhecer na noite de Lisboa.
Naquele dia o churrasco era por conta dele, febras, entrecosto, entremeada e sardinhas, tudo à discrição…
O sol estava forte e o dia muito quente, mas a minha pele nunca chegava a aquecer, com os constates mergulhos que eu dava para dentro da água cristalina da piscina, uma animação…
Numa das pausas que fiz, fui até à cozinha para ir buscar guardanapos, que se tinham acabado nas mesas, junto ao barbecue, e nesse momento, senti que alguém tinha entrado, mas foi-me indiferente, pois aquele quintal estava repleto de pessoas, e naquela casa era um constante entra-e-sai, no entanto, senti um corpo húmido colar-se às minhas costas. Uma mão tapou-me os olhos e a outra levou-me qualquer coisa à boca.
Uma goma em formato de ursinho, mas que estava com um sabor diferente…
Perdia largos minutos a saboreá-lo sempre que estava com ela. Aquela mulher tinha um sabor único de prazer. Eu ficava louco e ela sabia disso, e por isso mesmo humedeceu aquela goma no sitio certo, antes de me a oferecer… que saborosa surpresa…
Só podia ser ela. Conhecia bem aquele sabor, dos encontros fortuitos que tínhamos tido nos últimos meses, aliás, conhecia e adorava.
Perdia largos minutos a saboreá-lo sempre que estava com ela. Aquela mulher tinha um sabor único de prazer. Eu ficava louco e ela sabia disso, e por isso mesmo humedeceu aquela goma no sitio certo, antes de me a oferecer… que saborosa surpresa…
Virei-me, e violentamente beijei-a na boca, enquanto encostei o meu corpo ao dela, com a minha mão na sua cintura. Aquele pobre e inocente ursinho, com ajuda das nossas línguas, passeou-se alternadamente pelas nossas bocas, salteando da minha para a dela, e vice-versa.
Eu encostei-a à parede, e subtilmente desviei a tanga daquele bikini azul-turquesa que ela trazia, e entrei dentro dela com todo o desejo que o meu corpo transbordava. Dei-lhe tudo, logo no primeiro impulso.
Que loucura. Podia entrar alguém a qualquer momento, e só de pensar nisso, cada estocada que dava dentro do seu corpo, provocava-me fortes arrepios por todo o corpo. Perigosamente delicioso como ela tanto gostava. Foi tudo muito rápido.
A adrenalina do momento fez com que lhe desse aquilo que ela tanto gostava de sentir. Quente e espesso, escorrendo no interior do seu corpo. A pele dela rapidamente secou, com todo o calor e energia que eu lhe ofereci.
Ela adorava situações perigosas e de risco, e com ela o prazer e a loucura poderiam sempre aparecer no momento mais inesperado.
Voltamos para junto de toda a gente, sem que ninguém desconfiasse do que se tinha passado na cozinha, e para saborear aquele delicioso momento de prazer que tínhamos acabado de viver. Em vez do tradicional cigarro, ficamos sentados à beira da piscina a comer as restantes gomas do pacote, calmamente, e a imaginar que cada goma poderá representar mais um novo momento de sabor intenso…
Foto: Facy (Corbis.com)
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