Saturday, August 7, 2010

Festival Sudoeste



No ano passado decidimos ir até à Herdade da Casa Branca, na Zambujeira do Mar, para curtir os dias do Festival do Sudoeste. 


O dinheiro era pouco, fizemos umas sandes e arranjamos uma tenda pequena mas onde cabíamos os quatro. 



Éramos dois casais, eu levei a minha namorada, a Vânia, e foi também um casal nosso amigo, o Zeca e a Simone.


Foi muito bom estar ali mesmo em frente às grandes bandas internacionais do momento. Eram milhares de pessoas de todos os estilos, mas tudo num convívio saudável e alegre. Na primeira noite, depois dos concertos, ficamos na conversa madrugada dentro.


Estávamos a ficar exaustos e decidimos entrar na tenda para dormir. O espaço era pouco, ficamos os quatro muito apertados. Fiquei deitado no meio, entre as duas mulheres. A minha namorada, a Vânia, como sempre, mal se deitou, adormeceu como uma pedra. 



O Zeca ressonava, que era uma coisa que me incomodava bastante. Eu quase não consegui me mexer. Teria sido melhor termos conseguido outra tenda. A Simone estava de costas para mim, mas senti que também estava acordada.



Coloquei o braço em cima do corpo dela. Ela virou-se para mim, com os olhos muito abertos e com ar de indignação, e eu sem a deixar respirar dei-lhe um demorado beijo na boca. Não sei o que me deu, tinha a minha namorada a dormir mesmo ao meu lado e nunca tinha olhado para a Simone com qualquer segunda intenção, mas naquele momento tive aquele impulso masculino. Ela não me rejeitou…


Ficamos olhos nos olhos, em silêncio total, numa simples brincadeira de língua com língua. A indignação passou-lhe e ela com os olhos a brilhar estava a gostar da brincadeira. A minha mão foi atrevida e desceu pelo seu corpo sem qualquer oposição. Tocou-lhe no peito, percorreu-lhe o umbigo, acariciou a cintura…


Entrei dentro da cueca dela, passei por uma zona bem preenchida de pêlos e descobri algo que estava já a fervilhar, mas não entrei. Fiquei apenas a passear o dedo indicador, lenta e suavemente pela entrada, em círculo. Os olhos dela brilhavam cada vez mais e a sua respiração acelerava.


Subitamente, o meu dedo entrou dentro dela e via-a a morder fortemente o lábio debaixo. Todos os movimentos que o Zeca e a Vânia faziam enquanto dormiam faziam-nos parar.


Eu entrava dentro dela de uma forma profunda mas bem lenta, e sem reservas, decidi colocar mais um dedo, e assim passaram a ser dois. A mão dela também entrou dentro dos meus calções e agarrou-me. Tudo discreta, calma e silenciosamente. Fizemos aquele jogo de mãos prologar-se quase até nascer o dia. 


O rodar dos meus dedos dentro do seu corpo fazia-a fechar os olhos. Que lubrificação perfeita. Continuávamos em silêncio profundo, e o único barulho que se ouvia, era o mexer dos meus dedos na sua quente humidade.


Estava óptimo e mesmo sem eu alterar aquele ritmo, senti a sua mão apertar-me com mais força, senti o seu interior a tremer, a vibrar, os seus olhos reviraram-se, pedindo os dois dedos por completo dentro de si.


Logo de seguida, pediu-me para tirar a mão, estava satisfeita, mas agora queria me realizar, e o clima estava tão quente que não foi preciso se esforçar muito para sentir escorrer todo o meu prazer nos seus dedos. 



Terminamos, lambendo os nossos dedos olhos nos olhos… ela saboreava sua mão, molhada com tudo o que lhe ofereci, e eu chupava o meu dedo indicador, recheado com o doce sabor do prazer da Simone.


Depois daquela primeira noite, passamos os restantes dias do festival em constantes provocações e insinuações. Aquela noite criou entre os dois, uma terrível sensação de curiosidade e desejo… e toda a descrição e o perigo que estava em jogo, deixava tudo muito mais saboroso…


Foto: Ant Strack (Corbis.com)

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