Wednesday, July 21, 2010

Calor Alentejano



Finalmente consegui comprar a mota dos meus sonhos, um clássico, uma Vespa de 1962, vermelha, linda. 




Orgulhoso com aquele exemplar, meti-me à aventura, e de forma solitária, decidi ir pela primeira vez à concentração motard de Faro. Parti três dias antes, e decidi percorrer as zonas mais ocultas e selvagens do Baixo Alentejo, até chegar a Faro. 


Estava a ser fantástico desfrutar daquelas paisagens, com planícies repletas de Sobreiros e Oliveiras, debaixo de um calor que praticamente atingia os 40 graus. 




Naquela tarde, depois de ter comido uma deliciosa Carne de Porco à Alentejana, em Mourão, continuei a viagem rumo a Sul, e numa estrada secundária, e praticamente deserta, a minha mota parou.




A elevada temperatura, provavelmente provocou algum sobre aquecimento na mota. E agora? Para piorar as coisas, naquele local, não existia rede de telemóvel. 




Fiquei sentado na berma da estrada, à espera que alguém passasse por ali, mas o tempo passava e nada, até que ao final de vinte minutos, vejo ao longe, a vir na minha direcção, um Fiat Uno branco antigo. 


Coloquei-me no meio da estrada, e o carro quando chegou junto de mim parou, e eu pedi ajuda. Era conduzido por uma rapariga, que me indicou que a aldeia mais próxima, onde existia um mecânico ou rede de telemóvel, ficava a 10 km de distância, mas ela ofereceu-me boleia.




Era simpática, e apesar ter um ar citadino, e de se ter licenciado em Lisboa, quis regressar para a sua terra de origem para ajudar a trazer desenvolvimento e progresso para uma zona que estava cada vez mais esquecida, além disso, ela confessou que detesta viver longe do cheiro natural do Alentejo. A conversa estava interessante, mas aquele carro antigo também não resistiu ao calor, acendeu uma luz vermelho no tablier e acabou por parar, ficando a deitar muito fumo do motor… e agora?


A Adélia disse logo que o melhor era ir a pé até à Aldeia, pois ninguém passava naquela estrada, e seria perder tempo ficarmos ali parados. Lá fomos nós a conversar por aquele atalho, dentro de uma grande quinta, passando no meio do gado e grandes plantações de Oliveiras. 




A meio do caminho, encontramos dois lagos fantásticos, desnivelado, um a uma cota mais alta do que o outro, existindo uma queda de água entre os dois. Era água originária da Barragem do Alqueva, para rega das plantações daquela propriedade.




Adélia não resistiu, e disse que iria se refrescar. Mesmo vestida, mergulhou dentro daquela água cristalina, e gritou: “Adoro sentir e usufruir o meu Alentejo… Vem, salta, vem senti-lo também”. Baixei as calças, despi a t-shirt, e sem qualquer roupa, mergulhei… Sem dúvida, foi uma sensação deliciosa, refrescar-me daquela maneira. Aquela mulher começou a brincar, atirando água na minha direcção, e eu respondi do mesmo modo. 




Acabamos por nadar os dois, até à queda de água, para sentir a força da água, a bater nos nossos corpos. Ela começou-se a rir, pelo facto de eu estar totalmente sem roupa, mas acima de tudo, pelos efeitos que a água fria me tinha provocado. Eu fiquei corado, envergonhado, e sem saber o que dizer…




Ela em tom de brincadeira disse: “Aqui no Alentejo são todos muito maiores, mas eu tenho fama de feiticeira, e se lhe tocar ele vai crescer e ficar enorme…”. No meio de uma gargalhada, ela agarrou-me com força. O meu corpo reagiu de uma forma que a deixou de boca aberta. A sua mão, surpreendida com a minha reacção, começou com um movimento calmo e sereno, que me deixou descontrolado. 


Beijei-a de forma intensa, e os nossos corpos colaram-se. Com a água a cair nas nossas cabeças, o desejo que sentíamos um pelo outro aumentava a cada minuto que passava. Sem lhe tirar a roupa, a minha mão desviou a sua roupa interior, e o meu dedo entrou dentro do seu corpo. Ela suspirou de forma intensa, com uma respiração descontrolada.




Dentro daquela água fria, entrei num quente e delicioso paraíso. Ela, deliciada, impôs o ritmo, acabando de vez com a fama dos alentejanos serem lentos. Foi a mulher mais forte e intensa que conhecia. Foi fantástica a forma como aquela mulher me recebeu dentro de si, vibrando e fazendo-me sentir todos os cantos e recantos do seu interior. Pela primeira vez na minha vida, e de forma totalmente inesperada, senti o verdadeiro e saboroso prazer, com sotaque alentejano.


Foto: Creasource (Corbis.com)

Calor Alentejano



Finalmente consegui comprar a mota dos meus sonhos, um clássico, uma Vespa de 1962, vermelha, linda. 




Orgulhoso com aquele exemplar, meti-me à aventura, e de forma solitária, decidi ir pela primeira vez à concentração motard de Faro. Parti três dias antes, e decidi percorrer as zonas mais ocultas e selvagens do Baixo Alentejo, até chegar a Faro. 


Estava a ser fantástico desfrutar daquelas paisagens, com planícies repletas de Sobreiros e Oliveiras, debaixo de um calor que praticamente atingia os 40 graus. 




Naquela tarde, depois de ter comido uma deliciosa Carne de Porco à Alentejana, em Mourão, continuei a viagem rumo a Sul, e numa estrada secundária, e praticamente deserta, a minha mota parou.




A elevada temperatura, provavelmente provocou algum sobre aquecimento na mota. E agora? Para piorar as coisas, naquele local, não existia rede de telemóvel. 




Fiquei sentado na berma da estrada, à espera que alguém passasse por ali, mas o tempo passava e nada, até que ao final de vinte minutos, vejo ao longe, a vir na minha direcção, um Fiat Uno branco antigo. 


Coloquei-me no meio da estrada, e o carro quando chegou junto de mim parou, e eu pedi ajuda. Era conduzido por uma rapariga, que me indicou que a aldeia mais próxima, onde existia um mecânico ou rede de telemóvel, ficava a 10 km de distância, mas ela ofereceu-me boleia.




Era simpática, e apesar ter um ar citadino, e de se ter licenciado em Lisboa, quis regressar para a sua terra de origem para ajudar a trazer desenvolvimento e progresso para uma zona que estava cada vez mais esquecida, além disso, ela confessou que detesta viver longe do cheiro natural do Alentejo. A conversa estava interessante, mas aquele carro antigo também não resistiu ao calor, acendeu uma luz vermelho no tablier e acabou por parar, ficando a deitar muito fumo do motor… e agora?


A Adélia disse logo que o melhor era ir a pé até à Aldeia, pois ninguém passava naquela estrada, e seria perder tempo ficarmos ali parados. Lá fomos nós a conversar por aquele atalho, dentro de uma grande quinta, passando no meio do gado e grandes plantações de Oliveiras. 




A meio do caminho, encontramos dois lagos fantásticos, desnivelado, um a uma cota mais alta do que o outro, existindo uma queda de água entre os dois. Era água originária da Barragem do Alqueva, para rega das plantações daquela propriedade.




Adélia não resistiu, e disse que iria se refrescar. Mesmo vestida, mergulhou dentro daquela água cristalina, e gritou: “Adoro sentir e usufruir o meu Alentejo… Vem, salta, vem senti-lo também”. Baixei as calças, despi a t-shirt, e sem qualquer roupa, mergulhei… Sem dúvida, foi uma sensação deliciosa, refrescar-me daquela maneira. Aquela mulher começou a brincar, atirando água na minha direcção, e eu respondi do mesmo modo. 




Acabamos por nadar os dois, até à queda de água, para sentir a força da água, a bater nos nossos corpos. Ela começou-se a rir, pelo facto de eu estar totalmente sem roupa, mas acima de tudo, pelos efeitos que a água fria me tinha provocado. Eu fiquei corado, envergonhado, e sem saber o que dizer…




Ela em tom de brincadeira disse: “Aqui no Alentejo são todos muito maiores, mas eu tenho fama de feiticeira, e se lhe tocar ele vai crescer e ficar enorme…”. No meio de uma gargalhada, ela agarrou-me com força. O meu corpo reagiu de uma forma que a deixou de boca aberta. A sua mão, surpreendida com a minha reacção, começou com um movimento calmo e sereno, que me deixou descontrolado. 


Beijei-a de forma intensa, e os nossos corpos colaram-se. Com a água a cair nas nossas cabeças, o desejo que sentíamos um pelo outro aumentava a cada minuto que passava. Sem lhe tirar a roupa, a minha mão desviou a sua roupa interior, e o meu dedo entrou dentro do seu corpo. Ela suspirou de forma intensa, com uma respiração descontrolada.




Dentro daquela água fria, entrei num quente e delicioso paraíso. Ela, deliciada, impôs o ritmo, acabando de vez com a fama dos alentejanos serem lentos. Foi a mulher mais forte e intensa que conhecia. Foi fantástica a forma como aquela mulher me recebeu dentro de si, vibrando e fazendo-me sentir todos os cantos e recantos do seu interior. Pela primeira vez na minha vida, e de forma totalmente inesperada, senti o verdadeiro e saboroso prazer, com sotaque alentejano.


Foto: Creasource (Corbis.com)

Wednesday, July 14, 2010

Deliciosa Varanda



A relação que eu mantinha com a Laura, era uma coisa muito moderna, era uma relação do século XXI, pois cada um vivia na sua casa, e durante a semana raramente conversávamos, apenas pontualmente trocávamos umas mensagens no telemóvel, mas juntávamos-nos à sexta-feira à noite, e saboreávamos o fim-de-semana ao máximo.


Cinema, teatro, viagens, concertos, festas em casa de amigos, tudo. A nossa vida profissional roubava-nos muito tempo durante a semana. A Laura era uma jornalista conhecida e trabalhava num dos jornais com maior tiragem em Portugal, e dedicava-se de alma e coração à sua vertente profissional, e eu dava-lhe toda a liberdade para isso.


Desse modo, vivíamos os  fins-de-semana de forma intensa, e isso originou alguns momentos históricos de loucura, que  muito dificilmente esquecerei.


Naquele sábado à noite, fomos a uma festa na nova casa da Renata e do Leandro. Compraram um apartamento fantástico, no 12º andar da Torre São Gabriel, no Parque das Nações, em Lisboa, com uma fantástica vista sobre o rio. No jantar esteve presente o habitual núcleo de amigos, composto por cinco casais. O jantar estava divinal, mas também já era de esperar, pois o Leandro era chefe de cozinha num dos melhores hotéis de Lisboa.


Depois de jantar, recolhemos até à sala, e a Renata e o Leandro aproveitaram a oportunidade de estarmos todos juntos, e decidiu colocar o vídeo do seu casamento, para todos assistirmos. Que seca. Para quê aquilo, se todos nós lá tínhamos estado? Era claro que ninguém queria ver aquilo, mas todos ficamos na sala por uma questão de respeito, e ninguém teve coragem de dizer nada. Eram 2h de filme. A agitação era grande, e ninguém se mantinha muito tempo sentado, nem no mesmo sitio.


Eu precisava de ar, eu estava sufocar de estar ali sentado, e sai até à varanda para apreciar a vista fantástica. A Laura acabou por me seguir e ficamos os dois a saborear aquela noite quente. 


Naquela noite de verão, o brilho da lua espelhado nas águas do rio e o intenso desejo que eu mantinha por Laura, foi o mote para a encostar à parede. Beijei-a no pescoço, e ousei entrar com a minha mão dentro das suas calças. 


O meu dedo foi atrevido, e caminhou rapidamente para o ponto mais quente do seu corpo. Não estava quente, estava a ferver. Soube-me tão bem, percorrer aquele leito, de cima para baixo, escorregando na perfeição, sem entrar dentro no seu corpo, de uma forma delicada. 


Tocar  e sentir que a mulher que eu amava naquele estado tão quente, tão excitada e tão molhada, provocou em mim um impulso animal.


Baixei as calças dela até ao joelho, e baixei as minhas ligeiramente. Ela apoiou-se na varanda mantendo-se de costas para mim, e sem direito a uma única palavra, entrei por detrás dentro dela de uma forma rápida. Tudo tinha de ser rápido, pois corríamos o sério risco de ser descobertos. Tudo foi forte, rápido e intenso. 


O meu dedo molhado e com o seu sabor, serviu para ela morder e controlar os seus gemidos. Eu entrei dentro dela por completo e bem fundo, diversas vezes e em silencio. Com os olhos postos na paisagem, não perdi a concentração, e dei-lhe tudo, tudo o que ela mais queria naquele momento. 


Mantive um ritmo certo e feroz, em busca de um momento inesquecível, que estava cada vez mais próximo, e acabou por chegar.


O prazer foi mutuo e intenso ao fim de muito poucos minutos. Tínhamos de sair da varanda e voltar para a sala rapidamente, antes que alguém fosse procurar por nós, e conseguimos. A Laura regressou recheada para junto dos nossos amigos, e com tudo o que eu lhe ofereci, bem quente, bem fundo, dentro do seu corpo.


Regressamos no momento exacto em que o filme estava a terminar, e quando a Renata fez questão de comunicar a razão da mudança de apartamento. Eles precisavam de mais um quarto. Ela estava grávida.


Foto: David Morgan de Lossys (Corbis.com)


Deliciosa Varanda



A relação que eu mantinha com a Laura, era uma coisa muito moderna, era uma relação do século XXI, pois cada um vivia na sua casa, e durante a semana raramente conversávamos, apenas pontualmente trocávamos umas mensagens no telemóvel, mas juntávamos-nos à sexta-feira à noite, e saboreávamos o fim-de-semana ao máximo.


Cinema, teatro, viagens, concertos, festas em casa de amigos, tudo. A nossa vida profissional roubava-nos muito tempo durante a semana. A Laura era uma jornalista conhecida e trabalhava num dos jornais com maior tiragem em Portugal, e dedicava-se de alma e coração à sua vertente profissional, e eu dava-lhe toda a liberdade para isso.


Desse modo, vivíamos os  fins-de-semana de forma intensa, e isso originou alguns momentos históricos de loucura, que  muito dificilmente esquecerei.


Naquele sábado à noite, fomos a uma festa na nova casa da Renata e do Leandro. Compraram um apartamento fantástico, no 12º andar da Torre São Gabriel, no Parque das Nações, em Lisboa, com uma fantástica vista sobre o rio. No jantar esteve presente o habitual núcleo de amigos, composto por cinco casais. O jantar estava divinal, mas também já era de esperar, pois o Leandro era chefe de cozinha num dos melhores hotéis de Lisboa.


Depois de jantar, recolhemos até à sala, e a Renata e o Leandro aproveitaram a oportunidade de estarmos todos juntos, e decidiu colocar o vídeo do seu casamento, para todos assistirmos. Que seca. Para quê aquilo, se todos nós lá tínhamos estado? Era claro que ninguém queria ver aquilo, mas todos ficamos na sala por uma questão de respeito, e ninguém teve coragem de dizer nada. Eram 2h de filme. A agitação era grande, e ninguém se mantinha muito tempo sentado, nem no mesmo sitio.


Eu precisava de ar, eu estava sufocar de estar ali sentado, e sai até à varanda para apreciar a vista fantástica. A Laura acabou por me seguir e ficamos os dois a saborear aquela noite quente. 


Naquela noite de verão, o brilho da lua espelhado nas águas do rio e o intenso desejo que eu mantinha por Laura, foi o mote para a encostar à parede. Beijei-a no pescoço, e ousei entrar com a minha mão dentro das suas calças. 


O meu dedo foi atrevido, e caminhou rapidamente para o ponto mais quente do seu corpo. Não estava quente, estava a ferver. Soube-me tão bem, percorrer aquele leito, de cima para baixo, escorregando na perfeição, sem entrar dentro no seu corpo, de uma forma delicada. 


Tocar  e sentir que a mulher que eu amava naquele estado tão quente, tão excitada e tão molhada, provocou em mim um impulso animal.


Baixei as calças dela até ao joelho, e baixei as minhas ligeiramente. Ela apoiou-se na varanda mantendo-se de costas para mim, e sem direito a uma única palavra, entrei por detrás dentro dela de uma forma rápida. Tudo tinha de ser rápido, pois corríamos o sério risco de ser descobertos. Tudo foi forte, rápido e intenso. 


O meu dedo molhado e com o seu sabor, serviu para ela morder e controlar os seus gemidos. Eu entrei dentro dela por completo e bem fundo, diversas vezes e em silencio. Com os olhos postos na paisagem, não perdi a concentração, e dei-lhe tudo, tudo o que ela mais queria naquele momento. 


Mantive um ritmo certo e feroz, em busca de um momento inesquecível, que estava cada vez mais próximo, e acabou por chegar.


O prazer foi mutuo e intenso ao fim de muito poucos minutos. Tínhamos de sair da varanda e voltar para a sala rapidamente, antes que alguém fosse procurar por nós, e conseguimos. A Laura regressou recheada para junto dos nossos amigos, e com tudo o que eu lhe ofereci, bem quente, bem fundo, dentro do seu corpo.


Regressamos no momento exacto em que o filme estava a terminar, e quando a Renata fez questão de comunicar a razão da mudança de apartamento. Eles precisavam de mais um quarto. Ela estava grávida.


Foto: David Morgan de Lossys (Corbis.com)