Thursday, October 7, 2010

Antes do Casamento

Eu fui a um casamento no Norte, em Vila Pouca de Aguiar, no feriado do 5 de Outubro. Ia-se casar a  Telma, prima do meu pai, que eu não fazia ideia quem era, mas veio família de toda a parte do mundo, para este mega-casamento.


Quando lá chegamos, verificamos que os meus tios viviam na serra, num grande casarão, numa zona isolada. Eram muitos os convidados para a festa e tivemos todos de ser distribuídos pelos quartos da casa.


Eu fui colocado a dormir num pequeno quartos do 1º andar, havia um colchão no chão e uma cama de casal. Eu ia dormir no chão e na cama de casal ficavam as minhas primas Monique, que vive em Marselha, e a Telma, a noiva...


Na 1ª noite em que lá ficamos, acabei por recolher mais tarde ao quarto, porque fiquei a conversar com os meus primos do Canadá, que eu mal conhecia, e acabamos por beber umas cervejas e meter a conversa em dia. Eu estava tão animado que o sono não chegava. A meio da noite a insónia persistia, já deitado naquele colchão desconfortável, no entanto comecei a notar alguma agitação na cama das minhas primas.


Tentei discretamente verificar o que se estava a passar e deparei-me com a Monique a esfregar o seu peito nas costas da Telma. Se ao inicio não houve resposta nem reacção, ao fim de alguns minutos esta acabou por se virar e ficaram frente a frente. De forma discreta e silenciosa tocaram os peitos bem durinhos, uma na outra, bem devagar, biquinho com biquinho. Era visível o entusiasmo.


Eu não estava a acreditar no que estava a ver e de repente vejo-as a beijarem-se na boca, num beijo bem demorado, língua com língua. Eu estava paralisado e elas tinham-se esquecido que eu estava ali... eu estava perfeitamente imóvel, mas de olhos bem abertos. Tudo isto acontecia na presença do vestido da noiva, que estava pousado num cabide mesmo ao lado da cama.



Aquele beijo na boca não parou, e propagou-se pelo resto do corpo. Acabaram por inverter as posições na cama e a saborear a zona do corpo que muito provavelmente estaria mais quente. Eu ouvia na perfeição o barulho do movimento daquelas duas línguas a tocar em zonas húmidas… Se eu já não conseguia dormir, agora estava mais alerta do que nunca. Na cama, os corpos começaram a enrolaram-se, e elas acabaram por entrelaçar as pernas, uma na outra, e esfregavam aqueles dois vulcões em erupção, um num outro. Um perfeito enquadramento daqueles dois corpos femininos.


Achei lindo o contacto íntimo e rosado, daquela zona do corpo delas. Aquela fricção quase fez lume, e fez propagar-se um forte e intenso odor íntimo feminino que me deixou louco e me fez pensar seriamente em me levantar e questionar se elas não estariam com falta de nada. “Vou ou não vou?” Mas eram minhas primas, e uma era a noiva… A dúvida continuava na minha cabeça, até porque eu também me encontrava incrivelmente excitado. Eu tinha uma incrível vontade de lhes sentir o sabor e a temperatura, pois o cheiro já conhecia.


A manifestação de prazer era tão intensa, que só percebi que elas estavam realmente satisfeitas quando aqueles dois corpos nus acabaram por adormecer exaustos. Eu levantei-me e fui vaguear para rua até nascer o sol. Ainda me custava a acreditar no que tinha acabado de assistir. Terei feito mal não me ter feito convidado para participar com elas? Teria sido a primeira vez num acto de curiosidade? Teria sido uma verdadeira despedida de solteira? O noivo saberá deste gosto especial da Telma?


No dia seguinte, durante o casamento, eu estava cheio de sono, mas sempre que eu olhava para a noiva, via os seus olhos brilhar de felicidade. Qual seria o verdadeiro significado de tanta felicidade? O casamento ou a noite passada? Nunca saberei…


Foto: S. Hammid (Corbis.com)


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