Thursday, May 13, 2010

Patinho Amarelo





A minha irmã como era mais velha que eu dois anos, e era uma excelente aluna e uma menina responsável, e nos dias em que tinha as tardes livres na escola, os meus pais davam-lhe a responsabilidade de tomar conta de mim, o irmão mais novo.


No entanto, com o passar do tempo, eu comecei a ser um obstáculo para ela, pois ela tinha arranjado um namorado, e a minha presença era quase sempre incomoda para os dois. Ela resolveu o problema, e nessas tardes, começou a deixar me em casa da Diana, uma colega de turma dela, estilo Maria-rapaz que era fanática por basket, e jogava na equipa da cidade.


A Diana ficava contente por eu ficar com ela, e levava-me sempre para um campo de Street Basket, perto de casa dela, e ensinava técnicas e dribles fantásticos. Era tardes exaustas, em que ficávamos completamente sujos e transpirados. Assim, ao final da tarde, antes de a minha irmã me ir buscar, eu e a Diana tomávamos sempre um banho, para ficarmos um pouco com melhor aspecto.


Como Diana estava habituada aos balneários do pavilhão, não tinha vergonha em mostrar o corpo, e enquanto eu tomava um duche rápido, naquela banheira mais larga do que o normal, ela estava ali mesmo ao meu lado, a tirar a roupa e a preparar-se para tomar banho logo depois de mim. Assim que eu saia da banheira, ela fechava o ralo da água, pois preferia sempre tomar banho com a banheira cheia. Eu ficava ali ao lado, a secar-me e a vestir-me.


No entanto, a Diana totalmente nua, ali mesmo ao meu lado, despertava o meu interesse, e discretamente os meus olhos fixava-se nela, sempre com a desculpa que estava a olhar para o patinho amarelo que ela colocava a boiar dentro da banheira. 


Ela durante o banho, tinha um comportamento que me custava um pouco a perceber, pois colocava a água a correr com força, abria bem as pernas, e ficava a sentir a força daquela água quente, a bater na zona mais íntima do seu corpo. Ela fazia sempre aquilo. 


O rosto dela alterava-se, eram cinco minutos que pareciam que ela viajava até outro planeta, ignorando a minha presença. Ela entregava-se por completo naquele momento. Eu tentava perceber o que estava a acontecer, mas não era fácil para mim.


Naquela tarde, não consegui disfarçar o volume dentro dos meus calções, e a Diana disse-me: “anda cá, toca ali onde a água está a bater”. Eu toquei, o simples toque do meu dedo fez com que o corpo dela vibrasse, provocando uma forte  ondulação na água que fez o patinho amarelo se movimentar mais do que o normal.


Sem ela dizer uma única palavra, senti que ela queria sentir o meu dedo dentro dela, e foi o que fiz. Calmamente o meu dedo entrou, e depois de estar por completo dentro do seu corpo, tentei sentir todos os relevos, saliências e rugosidades que existiam dentro dela. 


A ponta do meu dedo não parou quieta, como se tivesse em busca de um tesouro secreto. Aquele meu dedilhar interior, apesar de calmo e pousado, provocou nela o que ela queria sentir. Foi forte e intenso, mas sem direito a única palavra. Fiquei a conhecer os segredos secretos e quentes do interior de uma mulher.


Depois daquele dia, o tempo no campo de basket começou a ser cada vez menos, e o banho cada vez mais demorado… Sim, e os banhos começaram sempre a ser a dois, com a banheira cheia de água… de espuma… de prazer… e sempre na companhia daquele pequeno patinho amarelo.


Foto:Blues (Corbis.com)

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