Saturday, October 16, 2010

Loucuras de Laura

A Laura era uma mulher fantástica, que viveu uma vida de sonho, com o marido, que era um grande empresário, no ramo da hotelaria, no Algarve. Eu conheci a Laura, no 7º ano, e fomos colegas de escola até à faculdade, onde concluímos o mesmo curso. 


Pelo facto de termos crescido praticamente juntos, eu e ela éramos confidentes, éramos uns amigos fantásticos. No entanto, a vida de Laura desmoronou-se, quando o marido a trocou por uma mulher, que era bailarina no Casino do Estoril. Laura mergulhou numa profunda depressão, ficando dias seguindo deitada, sozinha, e sob forte medicação, para evitar uma atitude mais drástica.


Eu, lentamente, consegui regressar à vida dela, numa tentativa de ajudar a minha grande amiga, a sentir o verdadeiro gosto por viver. Demorou algum tempo, mas calmamente começou a melhorar. Eu para a poder acompanhar, mesmo à distância, ofereci-lhe o meu antigo portátil, com acesso à internet, e deste modo, tanto em casa, como no trabalho, conseguia sentir o seu estado de espírito.


Timidamente, Laura começou a navegar pela internet, e a fazer novas amizades. Ela começava a parecer outra mulher. Através das conversas que mantinha com outros homens em Chat’s e no MSN, voltou a sentir-se uma mulher desejada. Começou a ficar viciada na sedução pela internet. Esta sedução acabou por avançar para exibições pela webcam e sexo virtual, sempre em troca de dinheiro, ou carregamentos no telemóvel. Laura estava eufórica pela maneira fácil com que estava a conseguir arranjar dinheiro, sem sequer sair de casa. Eu, pelo contrário, estava muito arrependido de lhe ter oferecido o meu antigo portátil, no entanto, sabia que aquilo tinha sido o modo, de a tirar daquela profunda depressão.



O mais grave foi quando a Laura contou-me, que tinha marcado um encontro, com um dos seus amigos virtuais. O encontro foi na sua própria casa, e com algum receio do que lhe poderia acontecer, pediu-me que eu estivesse por perto, para a poder proteger, em caso de perigo. Eu fiquei fechado, dentro do roupeiro do quarto, mas de um modo que conseguia ver tudo, por uma pequena fresta da porta. Ele era um homem mais velho, com aliança de casado, e sem grande troca de palavras, acabou por ficar totalmente sem roupa. 


Penetrou-a bem forte e bem fundo, sempre sem qualquer objecção daquela mulher. Sempre por detrás, e devidamente protegido, aquele homem acabou por atingir o prazer de forma rápida e egoísta, sem se preocupar com o prazer da sua companheira. Voltou a vestir-se, deixou uma nota de 50 euros na mesa-de-cabeceira, e despediu-se de Laura. Eu não queria acreditar no tinha acabado de assistir. A Laura tinha acabado de se transformar numa profissional? Como era possível?


Confesso que estava excitado por ter visto pela primeira vez o corpo de Laura, totalmente sem roupa, mas estava indignado pelo seu comportamento. E quando já me tinha despedido dela, estando mesmo pronto a ir-me embora, a campainha tocou. Era outro homem para se encontrar com ela. Como era possível, voltei a esconder-me no roupeiro, e a assistir a mais uma cena, praticamente igual, ao que tinha assistido a uns minutos atrás, com mais um homem a usar o delicioso corpo da minha melhor amiga, apenas para obter prazer. E mais uma vez, fiquei excitado com a imagem que tinha mesmo à minha frente, e com o cheiro que conseguia sentir. Eu nunca tinha imaginado aquele comportamento devasso, por parte da Laura.


Aquele homem usou e abusou do corpo de Laura, e de uma forma rápida, acabou por depositar todo seu prazer dentro de um preservativo, tal como o anterior. Deixou a mesma quantia em dinheiro e retirou-se. Eu voltei a sair do roupeiro, com um ar indignado, mas sem conseguir disfarçar a minha excitação, e a Laura apercebendo-se da situação, olhou para mim e perguntou: "Também queres aproveitar? Também gostava de te sentir dentro de mim, e tu não precisas de pagar…” Fiquei durante alguns minutos sem responder, a olhar para o chão e a pensar em tudo o que tinha acontecido. Eu sentia-me culpado, mas ela estava feliz, radiante e eufórica com tudo o que estava a viver. A Laura tornou-se numa temível e perigosa devassa.


Foto: Beathan (Corbis.com)

Loucuras de Laura

A Laura era uma mulher fantástica, que viveu uma vida de sonho, com o marido, que era um grande empresário, no ramo da hotelaria, no Algarve. Eu conheci a Laura, no 7º ano, e fomos colegas de escola até à faculdade, onde concluímos o mesmo curso. 


Pelo facto de termos crescido praticamente juntos, eu e ela éramos confidentes, éramos uns amigos fantásticos. No entanto, a vida de Laura desmoronou-se, quando o marido a trocou por uma mulher, que era bailarina no Casino do Estoril. Laura mergulhou numa profunda depressão, ficando dias seguindo deitada, sozinha, e sob forte medicação, para evitar uma atitude mais drástica.


Eu, lentamente, consegui regressar à vida dela, numa tentativa de ajudar a minha grande amiga, a sentir o verdadeiro gosto por viver. Demorou algum tempo, mas calmamente começou a melhorar. Eu para a poder acompanhar, mesmo à distância, ofereci-lhe o meu antigo portátil, com acesso à internet, e deste modo, tanto em casa, como no trabalho, conseguia sentir o seu estado de espírito.


Timidamente, Laura começou a navegar pela internet, e a fazer novas amizades. Ela começava a parecer outra mulher. Através das conversas que mantinha com outros homens em Chat’s e no MSN, voltou a sentir-se uma mulher desejada. Começou a ficar viciada na sedução pela internet. Esta sedução acabou por avançar para exibições pela webcam e sexo virtual, sempre em troca de dinheiro, ou carregamentos no telemóvel. Laura estava eufórica pela maneira fácil com que estava a conseguir arranjar dinheiro, sem sequer sair de casa. Eu, pelo contrário, estava muito arrependido de lhe ter oferecido o meu antigo portátil, no entanto, sabia que aquilo tinha sido o modo, de a tirar daquela profunda depressão.



O mais grave foi quando a Laura contou-me, que tinha marcado um encontro, com um dos seus amigos virtuais. O encontro foi na sua própria casa, e com algum receio do que lhe poderia acontecer, pediu-me que eu estivesse por perto, para a poder proteger, em caso de perigo. Eu fiquei fechado, dentro do roupeiro do quarto, mas de um modo que conseguia ver tudo, por uma pequena fresta da porta. Ele era um homem mais velho, com aliança de casado, e sem grande troca de palavras, acabou por ficar totalmente sem roupa. 


Penetrou-a bem forte e bem fundo, sempre sem qualquer objecção daquela mulher. Sempre por detrás, e devidamente protegido, aquele homem acabou por atingir o prazer de forma rápida e egoísta, sem se preocupar com o prazer da sua companheira. Voltou a vestir-se, deixou uma nota de 50 euros na mesa-de-cabeceira, e despediu-se de Laura. Eu não queria acreditar no tinha acabado de assistir. A Laura tinha acabado de se transformar numa profissional? Como era possível?


Confesso que estava excitado por ter visto pela primeira vez o corpo de Laura, totalmente sem roupa, mas estava indignado pelo seu comportamento. E quando já me tinha despedido dela, estando mesmo pronto a ir-me embora, a campainha tocou. Era outro homem para se encontrar com ela. Como era possível, voltei a esconder-me no roupeiro, e a assistir a mais uma cena, praticamente igual, ao que tinha assistido a uns minutos atrás, com mais um homem a usar o delicioso corpo da minha melhor amiga, apenas para obter prazer. E mais uma vez, fiquei excitado com a imagem que tinha mesmo à minha frente, e com o cheiro que conseguia sentir. Eu nunca tinha imaginado aquele comportamento devasso, por parte da Laura.


Aquele homem usou e abusou do corpo de Laura, e de uma forma rápida, acabou por depositar todo seu prazer dentro de um preservativo, tal como o anterior. Deixou a mesma quantia em dinheiro e retirou-se. Eu voltei a sair do roupeiro, com um ar indignado, mas sem conseguir disfarçar a minha excitação, e a Laura apercebendo-se da situação, olhou para mim e perguntou: "Também queres aproveitar? Também gostava de te sentir dentro de mim, e tu não precisas de pagar…” Fiquei durante alguns minutos sem responder, a olhar para o chão e a pensar em tudo o que tinha acontecido. Eu sentia-me culpado, mas ela estava feliz, radiante e eufórica com tudo o que estava a viver. A Laura tornou-se numa temível e perigosa devassa.


Foto: Beathan (Corbis.com)

Sunday, October 10, 2010

Comida... com Sedução

Tu conheceste o meu Blog quando eu fui entrevistado num programa de radio, onde o tema era o “Simples Atracção”. Ficaste curiosa com o que estavas a ouvir, e foste até ao site, e perdeste horas a ler todas as histórias que lá estavam publicadas.


No final, assumindo toda a curiosidade em conhecer o escritor de tanta ousadia, adicionaste no teu MSN apenas.simplesmente@gmail.com. Eu obviamente aceitei, como aceito todos os meus leitores.


Eu senti que tu eras uma mulher especial, educada e ousada, inteligente e atrevida. Tu dizias ser uma mulher difícil de ser seduzida, mas que adoravas seduzir. Em tom de brincadeira, começaste a chamar-me “taradinho”, e porquê? Porque tu dizias que um homem que escreve este tipo de textos só pode ser tarado. Isso irritava-me, pois não me sinto nenhum tarado, e eu disse-te que poderia provar isso. 


Aquele jogo de palavras e acusações prolongou-se durante algumas semanas, até que eu acabei por convidar-te para jantar comigo, em minha casa. Eu queria provar-te que sabia ser um homem romântico, sensato, normal, longe do rotulo de “tarado” que tu insistia em me colocar.


Preparei tudo para brilhar. Quando tu chegaste, tocou à companhia do portão da rua, e eu pelo intercomunicador disse-te: “Olá, segue o caminho que os teus sentidos te indicarem…” Entre o portão da rua e a sala, coloquei pétalas de flores indicando o trajecto, e tochas a arder. Tu chegaste à sala, com um ar espantado, mas com um vestido negro arrebatador.



À meia-luz, e com uma música ambiente relaxante, adiei a minha chegada, com o objecto de te deixar ansiosa. Mandei te uma mensagem para o telemóvel: “senta-te na cadeira do topo da mesa”. Cheguei em silêncio, pé entre pé, e por detrás, coloquei-te uma venda vermelha nos olhos. Assustada mas rendida, aceitaste que eu te levasse à tua boca uma Ostra com limão. Ficaste arrepiada? Sim, não podes negar…


Decidi tirar-te a venda e acompanhante no saboroso deleite daquele marisco. Excitante? Os teus olhos acompanhavam os movimentos da minha língua, e a forma de como a minha boca sugava o sumo daquele fruto do oceano. A tua imaginação, certamente imaginava aqueles movimentos no teu corpo, repetidamente no sítio certo. Sem pausas nem descanso, e cada vez de uma forma mais intensa e mais voraz.


O Champanhe aqueceu ainda mais os nossos corpos, e eu apercebi-me que a tua mão, por vezes, desaparecia de cima da mesa. Onde iria ela? Eu estava como tu: excitadíssimo. Confesso que naquele momento queria ser tarado, dizer-te tudo o que me apetecia: “quero que sejas minha, quero entrar dentro do teu corpo, quero sentir o teu sabor salgado, quero dar-te prazer, quero comer-te, quero-te f…”


Mas eu tinha de ser forte, o objectivo deste jantar era exactamente o contrário, eu tinha de provar que não era tarado. Mas do teu lado, as coisas também não estavam fáceis, pois para uma mulher que se dizia resistente e intocável perante os homens, e impossível de ser seduzida, tu parecias que estavas morta para correr para os meus braços, louca para te entregar, desejosa de ser penetrada.


Aquele jogo de sedução prolongou-se ridiculamente, até que de forma sensual, os nossos lábios acabaram por se tocar. De uma forma erótica, a minha língua percorreu toda a Ostra que tu tinhas na tua boca. Nesse momento, deixaste de ser a dama que eu conhecia, e envergaste a pele de uma devassa dizendo: “Vem… o meu corpo chama por ti, saboreia-me, devora-me, possui-me, penetra-me… vou ser tua, toda tua, quero ser tua… faz-me sentir mulher, verdadeiramente mulher… sinto-me uma fêmea com o cio…”  


Adorei a forma com te abriste para mim, e foi nesse momento que deixaste de ser a dama que eu conhecia. Nunca mais me esqueci daquela noite.




E tu, dizes que ainda hoje sentes a viscosidade de tudo o que deixei dentro do teu corpo...


Foto: Serge Krouglikoff (Corbis.com)

Comida... com Sedução

Tu conheceste o meu Blog quando eu fui entrevistado num programa de radio, onde o tema era o “Simples Atracção”. Ficaste curiosa com o que estavas a ouvir, e foste até ao site, e perdeste horas a ler todas as histórias que lá estavam publicadas.


No final, assumindo toda a curiosidade em conhecer o escritor de tanta ousadia, adicionaste no teu MSN apenas.simplesmente@gmail.com. Eu obviamente aceitei, como aceito todos os meus leitores.


Eu senti que tu eras uma mulher especial, educada e ousada, inteligente e atrevida. Tu dizias ser uma mulher difícil de ser seduzida, mas que adoravas seduzir. Em tom de brincadeira, começaste a chamar-me “taradinho”, e porquê? Porque tu dizias que um homem que escreve este tipo de textos só pode ser tarado. Isso irritava-me, pois não me sinto nenhum tarado, e eu disse-te que poderia provar isso. 


Aquele jogo de palavras e acusações prolongou-se durante algumas semanas, até que eu acabei por convidar-te para jantar comigo, em minha casa. Eu queria provar-te que sabia ser um homem romântico, sensato, normal, longe do rotulo de “tarado” que tu insistia em me colocar.


Preparei tudo para brilhar. Quando tu chegaste, tocou à companhia do portão da rua, e eu pelo intercomunicador disse-te: “Olá, segue o caminho que os teus sentidos te indicarem…” Entre o portão da rua e a sala, coloquei pétalas de flores indicando o trajecto, e tochas a arder. Tu chegaste à sala, com um ar espantado, mas com um vestido negro arrebatador.



À meia-luz, e com uma música ambiente relaxante, adiei a minha chegada, com o objecto de te deixar ansiosa. Mandei te uma mensagem para o telemóvel: “senta-te na cadeira do topo da mesa”. Cheguei em silêncio, pé entre pé, e por detrás, coloquei-te uma venda vermelha nos olhos. Assustada mas rendida, aceitaste que eu te levasse à tua boca uma Ostra com limão. Ficaste arrepiada? Sim, não podes negar…


Decidi tirar-te a venda e acompanhante no saboroso deleite daquele marisco. Excitante? Os teus olhos acompanhavam os movimentos da minha língua, e a forma de como a minha boca sugava o sumo daquele fruto do oceano. A tua imaginação, certamente imaginava aqueles movimentos no teu corpo, repetidamente no sítio certo. Sem pausas nem descanso, e cada vez de uma forma mais intensa e mais voraz.


O Champanhe aqueceu ainda mais os nossos corpos, e eu apercebi-me que a tua mão, por vezes, desaparecia de cima da mesa. Onde iria ela? Eu estava como tu: excitadíssimo. Confesso que naquele momento queria ser tarado, dizer-te tudo o que me apetecia: “quero que sejas minha, quero entrar dentro do teu corpo, quero sentir o teu sabor salgado, quero dar-te prazer, quero comer-te, quero-te f…”


Mas eu tinha de ser forte, o objectivo deste jantar era exactamente o contrário, eu tinha de provar que não era tarado. Mas do teu lado, as coisas também não estavam fáceis, pois para uma mulher que se dizia resistente e intocável perante os homens, e impossível de ser seduzida, tu parecias que estavas morta para correr para os meus braços, louca para te entregar, desejosa de ser penetrada.


Aquele jogo de sedução prolongou-se ridiculamente, até que de forma sensual, os nossos lábios acabaram por se tocar. De uma forma erótica, a minha língua percorreu toda a Ostra que tu tinhas na tua boca. Nesse momento, deixaste de ser a dama que eu conhecia, e envergaste a pele de uma devassa dizendo: “Vem… o meu corpo chama por ti, saboreia-me, devora-me, possui-me, penetra-me… vou ser tua, toda tua, quero ser tua… faz-me sentir mulher, verdadeiramente mulher… sinto-me uma fêmea com o cio…”  


Adorei a forma com te abriste para mim, e foi nesse momento que deixaste de ser a dama que eu conhecia. Nunca mais me esqueci daquela noite.




E tu, dizes que ainda hoje sentes a viscosidade de tudo o que deixei dentro do teu corpo...


Foto: Serge Krouglikoff (Corbis.com)

Thursday, October 7, 2010

Antes do Casamento

Eu fui a um casamento no Norte, em Vila Pouca de Aguiar, no feriado do 5 de Outubro. Ia-se casar a  Telma, prima do meu pai, que eu não fazia ideia quem era, mas veio família de toda a parte do mundo, para este mega-casamento.


Quando lá chegamos, verificamos que os meus tios viviam na serra, num grande casarão, numa zona isolada. Eram muitos os convidados para a festa e tivemos todos de ser distribuídos pelos quartos da casa.


Eu fui colocado a dormir num pequeno quartos do 1º andar, havia um colchão no chão e uma cama de casal. Eu ia dormir no chão e na cama de casal ficavam as minhas primas Monique, que vive em Marselha, e a Telma, a noiva...


Na 1ª noite em que lá ficamos, acabei por recolher mais tarde ao quarto, porque fiquei a conversar com os meus primos do Canadá, que eu mal conhecia, e acabamos por beber umas cervejas e meter a conversa em dia. Eu estava tão animado que o sono não chegava. A meio da noite a insónia persistia, já deitado naquele colchão desconfortável, no entanto comecei a notar alguma agitação na cama das minhas primas.


Tentei discretamente verificar o que se estava a passar e deparei-me com a Monique a esfregar o seu peito nas costas da Telma. Se ao inicio não houve resposta nem reacção, ao fim de alguns minutos esta acabou por se virar e ficaram frente a frente. De forma discreta e silenciosa tocaram os peitos bem durinhos, uma na outra, bem devagar, biquinho com biquinho. Era visível o entusiasmo.


Eu não estava a acreditar no que estava a ver e de repente vejo-as a beijarem-se na boca, num beijo bem demorado, língua com língua. Eu estava paralisado e elas tinham-se esquecido que eu estava ali... eu estava perfeitamente imóvel, mas de olhos bem abertos. Tudo isto acontecia na presença do vestido da noiva, que estava pousado num cabide mesmo ao lado da cama.



Aquele beijo na boca não parou, e propagou-se pelo resto do corpo. Acabaram por inverter as posições na cama e a saborear a zona do corpo que muito provavelmente estaria mais quente. Eu ouvia na perfeição o barulho do movimento daquelas duas línguas a tocar em zonas húmidas… Se eu já não conseguia dormir, agora estava mais alerta do que nunca. Na cama, os corpos começaram a enrolaram-se, e elas acabaram por entrelaçar as pernas, uma na outra, e esfregavam aqueles dois vulcões em erupção, um num outro. Um perfeito enquadramento daqueles dois corpos femininos.


Achei lindo o contacto íntimo e rosado, daquela zona do corpo delas. Aquela fricção quase fez lume, e fez propagar-se um forte e intenso odor íntimo feminino que me deixou louco e me fez pensar seriamente em me levantar e questionar se elas não estariam com falta de nada. “Vou ou não vou?” Mas eram minhas primas, e uma era a noiva… A dúvida continuava na minha cabeça, até porque eu também me encontrava incrivelmente excitado. Eu tinha uma incrível vontade de lhes sentir o sabor e a temperatura, pois o cheiro já conhecia.


A manifestação de prazer era tão intensa, que só percebi que elas estavam realmente satisfeitas quando aqueles dois corpos nus acabaram por adormecer exaustos. Eu levantei-me e fui vaguear para rua até nascer o sol. Ainda me custava a acreditar no que tinha acabado de assistir. Terei feito mal não me ter feito convidado para participar com elas? Teria sido a primeira vez num acto de curiosidade? Teria sido uma verdadeira despedida de solteira? O noivo saberá deste gosto especial da Telma?


No dia seguinte, durante o casamento, eu estava cheio de sono, mas sempre que eu olhava para a noiva, via os seus olhos brilhar de felicidade. Qual seria o verdadeiro significado de tanta felicidade? O casamento ou a noite passada? Nunca saberei…


Foto: S. Hammid (Corbis.com)


Antes do Casamento

Eu fui a um casamento no Norte, em Vila Pouca de Aguiar, no feriado do 5 de Outubro. Ia-se casar a  Telma, prima do meu pai, que eu não fazia ideia quem era, mas veio família de toda a parte do mundo, para este mega-casamento.


Quando lá chegamos, verificamos que os meus tios viviam na serra, num grande casarão, numa zona isolada. Eram muitos os convidados para a festa e tivemos todos de ser distribuídos pelos quartos da casa.


Eu fui colocado a dormir num pequeno quartos do 1º andar, havia um colchão no chão e uma cama de casal. Eu ia dormir no chão e na cama de casal ficavam as minhas primas Monique, que vive em Marselha, e a Telma, a noiva...


Na 1ª noite em que lá ficamos, acabei por recolher mais tarde ao quarto, porque fiquei a conversar com os meus primos do Canadá, que eu mal conhecia, e acabamos por beber umas cervejas e meter a conversa em dia. Eu estava tão animado que o sono não chegava. A meio da noite a insónia persistia, já deitado naquele colchão desconfortável, no entanto comecei a notar alguma agitação na cama das minhas primas.


Tentei discretamente verificar o que se estava a passar e deparei-me com a Monique a esfregar o seu peito nas costas da Telma. Se ao inicio não houve resposta nem reacção, ao fim de alguns minutos esta acabou por se virar e ficaram frente a frente. De forma discreta e silenciosa tocaram os peitos bem durinhos, uma na outra, bem devagar, biquinho com biquinho. Era visível o entusiasmo.


Eu não estava a acreditar no que estava a ver e de repente vejo-as a beijarem-se na boca, num beijo bem demorado, língua com língua. Eu estava paralisado e elas tinham-se esquecido que eu estava ali... eu estava perfeitamente imóvel, mas de olhos bem abertos. Tudo isto acontecia na presença do vestido da noiva, que estava pousado num cabide mesmo ao lado da cama.



Aquele beijo na boca não parou, e propagou-se pelo resto do corpo. Acabaram por inverter as posições na cama e a saborear a zona do corpo que muito provavelmente estaria mais quente. Eu ouvia na perfeição o barulho do movimento daquelas duas línguas a tocar em zonas húmidas… Se eu já não conseguia dormir, agora estava mais alerta do que nunca. Na cama, os corpos começaram a enrolaram-se, e elas acabaram por entrelaçar as pernas, uma na outra, e esfregavam aqueles dois vulcões em erupção, um num outro. Um perfeito enquadramento daqueles dois corpos femininos.


Achei lindo o contacto íntimo e rosado, daquela zona do corpo delas. Aquela fricção quase fez lume, e fez propagar-se um forte e intenso odor íntimo feminino que me deixou louco e me fez pensar seriamente em me levantar e questionar se elas não estariam com falta de nada. “Vou ou não vou?” Mas eram minhas primas, e uma era a noiva… A dúvida continuava na minha cabeça, até porque eu também me encontrava incrivelmente excitado. Eu tinha uma incrível vontade de lhes sentir o sabor e a temperatura, pois o cheiro já conhecia.


A manifestação de prazer era tão intensa, que só percebi que elas estavam realmente satisfeitas quando aqueles dois corpos nus acabaram por adormecer exaustos. Eu levantei-me e fui vaguear para rua até nascer o sol. Ainda me custava a acreditar no que tinha acabado de assistir. Terei feito mal não me ter feito convidado para participar com elas? Teria sido a primeira vez num acto de curiosidade? Teria sido uma verdadeira despedida de solteira? O noivo saberá deste gosto especial da Telma?


No dia seguinte, durante o casamento, eu estava cheio de sono, mas sempre que eu olhava para a noiva, via os seus olhos brilhar de felicidade. Qual seria o verdadeiro significado de tanta felicidade? O casamento ou a noite passada? Nunca saberei…


Foto: S. Hammid (Corbis.com)