Thursday, September 30, 2010

Salpicos de Fama

Eu tinha tirado aquele dia de férias para tratar de alguns assuntos pessoais, o que é certo é que a chuva complicava o trânsito. Aquelas primeiras chuvadas de Outubro deixaram as estradas alagadas, e foi quando passei mesmo em frente à estação de comboio de Santa Apolónia, que involuntariamente, molhei uma jovem que estava no passeio a tentar apanhar um Taxi.


Não consegui seguir o meu caminho… Parei o carro e voltei para trás. Ela estava a chorar pois tinha acabado de chegar a Lisboa e agora estava toda suja com lama e molhada. Eu sentido-me culpado, disse para ela vir comigo, pois roupa de mulher era coisa que não faltava lá em casa, do tempo em que a minha irmã vivia comigo.


No caminho, ela contou-me que tinha chegado a Lisboa para participar para um programa de TV, e naquele dia o casting era num teatro. Todos os amigos elogiavam os seus dotes vocais, e ela decidiu ser testada, para saber se tinha mesmo jeito para cantar. Confessou-me estar muito ansiosa, pois o júri daquele programa era sempre muito duro e sarcástico, mas pelo menos ela já estava na segunda fase.


Rapidamente chegamos ao meu apartamento, e quando ela entrou no wc para tomar o duche,e eu lhe entreguei o lençol de banho, em tom de brincadeira disse-lhe: “canta no chuveiro para te ouvir…” Ela sorriu, e assim que começou a agua a correr, eu ouvi uma deliciosa voz, a cantar Alicia Keys, Sheryl Crow e Joss Stone. Um ritmo perfeito, uma voz doce, um timbre fantástico. De uma forma involuntária, entrei dentro daquele wc para a ver cantar. Fiquei fascinado… Aquela voz deixou-me praticamente hipnotizado, e agora os meus olhos também vidrados com a perfeição daquele corpo. Ela quando se apercebeu da minha presença calou-se, e ficou envergonhada, tentando  tapar-se, mas eu nem reagi. Eu apenas pestanejava em silencio.


Ela saiu da banheira e veio da minha direcção, para tentar perceber se estava tudo bem comigo. Eu disse-lhe: “Tu és perfeita, cantas divinalmente bem…” Já enrolada no lençol, ela transmitiu um sorriso de grande felicidade e perguntou-me: “Achas que posso ser um Ídolo?” “Claro que sim, tu vais longe”, e ela agarrou-se a mim de contente. Aquele abraço, naquele perfeito corpo, deu origem a algo que dificilmente algum dos dois imaginava sentir naquele momento: um beijo. 



Um beijo inadvertido mas quente, demorado e intenso. Ela olhou para mim e pediu-me: “ Podes-me fazer uma massagem para eu ficar mais relaxada para o casting de logo à  tarde?” Foi impossível dizer que não, e com ela deitada sobre a minha cama, as minhas mão percorreram aquele corpo, de uma forma sensual mas sem ousadias. Ela era mais jovem que eu, e apesar de eu desejar aquele corpo, as minhas mãos apenas tocavam nas suas costas e nas suas pernas.


Quando ela se colocou de barriga para cima, as minhas mãos tocaram no seu umbigo, e senti a sua respiração mais ofegante e ela pediu-me: ”Sê mais ousado, toca onde queres tocar… sente-me…”  Eu não resisti, e toquei-lhe deliciosamente num sitio fascinante, e sentindo que os meus dedos era pouco para a fazer sentir mulher, mergulhei naquele corpo de uma forma profunda, e que eu nunca imaginei possível de acontecer…


Aquela mulher era musica, era uma pauta harmoniosa, onde os seus gemidos de prazer tinham um timbre inconfundivelmente ritmado. Transformei o seu corpo num intenso instrumento de prazer. Na rua, a chuva estava mais intensa e batia na janela, mas ali naquele quartos, acabava de se viver um intenso aguaceiro de prazer. Um aguaceiro que nos obrigou a regressar para o chuveiro… e no chuveiro tudo continuou, eu pedi-lhe que ela cantasse, enquanto a batuta marcava o ritmo, no entanto agora a sua voz já não estava tão perfeita, pois no meio daquela letra, surgiam sempre incontrolados gemidos. Como foi possível tudo isto acontecer com alguém que eu apenas conhecia à uma hora?


De seguida, levei-a ao Teatro e ela arrasou, os júris renderam-se ao seu talento. E Agora? Até onde ela irá naquele programa. Será a finalista? A vencedora? Se eu contar a alguém o que vivi com ela alguém irá acreditar? E tu não desconfias quem é?


Foto: Elisa Lazo de Valdez (Corbis.com) Ídolos SIC Roberta Medina Manuel Moura dos Santos Pedro Boucherie Mendes Laurent Filipe

Salpicos de Fama

Eu tinha tirado aquele dia de férias para tratar de alguns assuntos pessoais, o que é certo é que a chuva complicava o trânsito. Aquelas primeiras chuvadas de Outubro deixaram as estradas alagadas, e foi quando passei mesmo em frente à estação de comboio de Santa Apolónia, que involuntariamente, molhei uma jovem que estava no passeio a tentar apanhar um Taxi.


Não consegui seguir o meu caminho… Parei o carro e voltei para trás. Ela estava a chorar pois tinha acabado de chegar a Lisboa e agora estava toda suja com lama e molhada. Eu sentido-me culpado, disse para ela vir comigo, pois roupa de mulher era coisa que não faltava lá em casa, do tempo em que a minha irmã vivia comigo.


No caminho, ela contou-me que tinha chegado a Lisboa para participar para um programa de TV, e naquele dia o casting era num teatro. Todos os amigos elogiavam os seus dotes vocais, e ela decidiu ser testada, para saber se tinha mesmo jeito para cantar. Confessou-me estar muito ansiosa, pois o júri daquele programa era sempre muito duro e sarcástico, mas pelo menos ela já estava na segunda fase.


Rapidamente chegamos ao meu apartamento, e quando ela entrou no wc para tomar o duche,e eu lhe entreguei o lençol de banho, em tom de brincadeira disse-lhe: “canta no chuveiro para te ouvir…” Ela sorriu, e assim que começou a agua a correr, eu ouvi uma deliciosa voz, a cantar Alicia Keys, Sheryl Crow e Joss Stone. Um ritmo perfeito, uma voz doce, um timbre fantástico. De uma forma involuntária, entrei dentro daquele wc para a ver cantar. Fiquei fascinado… Aquela voz deixou-me praticamente hipnotizado, e agora os meus olhos também vidrados com a perfeição daquele corpo. Ela quando se apercebeu da minha presença calou-se, e ficou envergonhada, tentando  tapar-se, mas eu nem reagi. Eu apenas pestanejava em silencio.


Ela saiu da banheira e veio da minha direcção, para tentar perceber se estava tudo bem comigo. Eu disse-lhe: “Tu és perfeita, cantas divinalmente bem…” Já enrolada no lençol, ela transmitiu um sorriso de grande felicidade e perguntou-me: “Achas que posso ser um Ídolo?” “Claro que sim, tu vais longe”, e ela agarrou-se a mim de contente. Aquele abraço, naquele perfeito corpo, deu origem a algo que dificilmente algum dos dois imaginava sentir naquele momento: um beijo. 



Um beijo inadvertido mas quente, demorado e intenso. Ela olhou para mim e pediu-me: “ Podes-me fazer uma massagem para eu ficar mais relaxada para o casting de logo à  tarde?” Foi impossível dizer que não, e com ela deitada sobre a minha cama, as minhas mão percorreram aquele corpo, de uma forma sensual mas sem ousadias. Ela era mais jovem que eu, e apesar de eu desejar aquele corpo, as minhas mãos apenas tocavam nas suas costas e nas suas pernas.


Quando ela se colocou de barriga para cima, as minhas mãos tocaram no seu umbigo, e senti a sua respiração mais ofegante e ela pediu-me: ”Sê mais ousado, toca onde queres tocar… sente-me…”  Eu não resisti, e toquei-lhe deliciosamente num sitio fascinante, e sentindo que os meus dedos era pouco para a fazer sentir mulher, mergulhei naquele corpo de uma forma profunda, e que eu nunca imaginei possível de acontecer…


Aquela mulher era musica, era uma pauta harmoniosa, onde os seus gemidos de prazer tinham um timbre inconfundivelmente ritmado. Transformei o seu corpo num intenso instrumento de prazer. Na rua, a chuva estava mais intensa e batia na janela, mas ali naquele quartos, acabava de se viver um intenso aguaceiro de prazer. Um aguaceiro que nos obrigou a regressar para o chuveiro… e no chuveiro tudo continuou, eu pedi-lhe que ela cantasse, enquanto a batuta marcava o ritmo, no entanto agora a sua voz já não estava tão perfeita, pois no meio daquela letra, surgiam sempre incontrolados gemidos. Como foi possível tudo isto acontecer com alguém que eu apenas conhecia à uma hora?


De seguida, levei-a ao Teatro e ela arrasou, os júris renderam-se ao seu talento. E Agora? Até onde ela irá naquele programa. Será a finalista? A vencedora? Se eu contar a alguém o que vivi com ela alguém irá acreditar? E tu não desconfias quem é?


Foto: Elisa Lazo de Valdez (Corbis.com) Ídolos SIC Roberta Medina Manuel Moura dos Santos Pedro Boucherie Mendes Laurent Filipe

Friday, September 17, 2010

Desejo Antigo

A nossa turma na faculdade sempre foi fantástica Foram os melhores anos das nossas vidas, pois existia muita amizade, carinho e cumplicidade entre todos. Quando era necessário estudar, todos se apoiavam, e quando havia tempo para a diversão era a loucura total.




Com o passar dos anos, o Rafael, que sempre foi o delegado de turma, decidiu organizar um jantar, que servia de reencontro de todos os colegas, num restaurante que também nos marcou no passado. Foi espectacular reencontrar tantos ex-colegas, mas a minha maior surpresa, foi voltar a encontrar a Natália Arrepiei-me quando os meus olhos se cruzaram com ela. Estava mais linda do que nunca. Ela foi a minha melhor amiga e confidente durante o curso. Ficamos sentados frente a frente.




Eu e a Natália sempre nos sentimos atraídos um pelo outro, mas a verdade é que nunca aconteceu nada entre os dois. Sempre que eu estava livre, ela tinha um namorado, e quando ela acabava a relação, eu já estava comprometido com alguém. Nunca efectivamos o nosso desejo.




Eu tinha perdido o contacto com ela, pois ela estava a trabalhar em Paris, numa área totalmente diferente do nosso curso, ela era responsável de imagem de uma grande marca de moda. Ficamos durante todo o jantar a colocar a conversa em dia, esquecendo um pouco os outros colegas que estavam em nosso redor, e percebia-se bem, as saudades que ela tinha da nossa cidade, e dos tempos de estudante. Ela questionava-me sobre tudo, sobre o edifício da faculdade, sobre as lojas no centro da cidade, sobre o nosso bar de praia…


Tudo estava igual, à excepção do bar de praia, que devido à subida das águas do mar, e por motivos de segurança, estava pronto a ser destruído Ela ficou de boca aberta e no final do jantar, ela pediu-me se podia ir ver o estado da praia, e guardar uma última imagem de um bar onde passou tão bons momentos. Fomos apenas os dois, pois todos os restantes colegas foram para um bar com música ao vivo no Centro da cidade. Nós prometemos ir ter com eles, depois deste pequeno desvio. 


A Natália ficou de impressionada com o estado do areal. Ficamos sentados nos degraus de entrada do bar, a observar o que a mãe natureza já tinha alterado naquela praia. Ali ficamos a recordar o passado…





Foi nesse momento que ganhei coragem e lhe perguntei: “tens alguém?”. Uma resposta silenciosa foi dada com um beijo demorado, o nosso primeiro beijo, tantos anos depois. Pela primeira vez estávamos os dois livres. Acabamos por entrar dentro do bar para recordar o locar, mas rapidamente os nossos corpos se interessaram noutro assunto, e iniciaram uma busca pelo prazer. Deitados naquele chão prestes a ser destruído, beijei aquele corpo como sempre desejei, por completo, saboreando tudo. Era muito melhor do que eu sempre imaginei. As suas mãos perfeitas e incrivelmente bem tratadas, tocava-me suavemente e acabaram por me ordenar a entrar dentro de si, indicando-me o caminho perfeito.




Entrei dentro dela calmamente, saboreando cada milímetro do seu interior. O mais interessante, é que a nossa conversa continuava: “lembras-te daquele dia… lembras-te daquela vez… lembras-te daquela brincadeira” … a única coisa que interrompia as nossas palavras, eram os gemidos que não conseguíamos controlar, e por vezes nos faziam respirar mais fundo.




Que mulher saborosa, como foi possível só nos conhecermos assim tantos anos depois. Foi com ela sentada no balcão do bar, que lhe ofereci o meu prazer, bem fundo, deixando-a tudo a escorrer no seu interior. Essa sensação fez com que ela mergulhasse em intensas ondas de prazer. Foi simplesmente fabuloso. Acabamos por adormecer ali mesmo…




Na manhã seguinte, fomos acordados com o barulho das máquinas, pois iam dar início à destruição do bar, no entanto, a imagem daquele local ficou guardada para sempre na nossa memória…


Foto: A.Indien (Corbis.com)

Desejo Antigo

A nossa turma na faculdade sempre foi fantástica Foram os melhores anos das nossas vidas, pois existia muita amizade, carinho e cumplicidade entre todos. Quando era necessário estudar, todos se apoiavam, e quando havia tempo para a diversão era a loucura total.




Com o passar dos anos, o Rafael, que sempre foi o delegado de turma, decidiu organizar um jantar, que servia de reencontro de todos os colegas, num restaurante que também nos marcou no passado. Foi espectacular reencontrar tantos ex-colegas, mas a minha maior surpresa, foi voltar a encontrar a Natália Arrepiei-me quando os meus olhos se cruzaram com ela. Estava mais linda do que nunca. Ela foi a minha melhor amiga e confidente durante o curso. Ficamos sentados frente a frente.




Eu e a Natália sempre nos sentimos atraídos um pelo outro, mas a verdade é que nunca aconteceu nada entre os dois. Sempre que eu estava livre, ela tinha um namorado, e quando ela acabava a relação, eu já estava comprometido com alguém. Nunca efectivamos o nosso desejo.




Eu tinha perdido o contacto com ela, pois ela estava a trabalhar em Paris, numa área totalmente diferente do nosso curso, ela era responsável de imagem de uma grande marca de moda. Ficamos durante todo o jantar a colocar a conversa em dia, esquecendo um pouco os outros colegas que estavam em nosso redor, e percebia-se bem, as saudades que ela tinha da nossa cidade, e dos tempos de estudante. Ela questionava-me sobre tudo, sobre o edifício da faculdade, sobre as lojas no centro da cidade, sobre o nosso bar de praia…


Tudo estava igual, à excepção do bar de praia, que devido à subida das águas do mar, e por motivos de segurança, estava pronto a ser destruído Ela ficou de boca aberta e no final do jantar, ela pediu-me se podia ir ver o estado da praia, e guardar uma última imagem de um bar onde passou tão bons momentos. Fomos apenas os dois, pois todos os restantes colegas foram para um bar com música ao vivo no Centro da cidade. Nós prometemos ir ter com eles, depois deste pequeno desvio. 


A Natália ficou de impressionada com o estado do areal. Ficamos sentados nos degraus de entrada do bar, a observar o que a mãe natureza já tinha alterado naquela praia. Ali ficamos a recordar o passado…





Foi nesse momento que ganhei coragem e lhe perguntei: “tens alguém?”. Uma resposta silenciosa foi dada com um beijo demorado, o nosso primeiro beijo, tantos anos depois. Pela primeira vez estávamos os dois livres. Acabamos por entrar dentro do bar para recordar o locar, mas rapidamente os nossos corpos se interessaram noutro assunto, e iniciaram uma busca pelo prazer. Deitados naquele chão prestes a ser destruído, beijei aquele corpo como sempre desejei, por completo, saboreando tudo. Era muito melhor do que eu sempre imaginei. As suas mãos perfeitas e incrivelmente bem tratadas, tocava-me suavemente e acabaram por me ordenar a entrar dentro de si, indicando-me o caminho perfeito.




Entrei dentro dela calmamente, saboreando cada milímetro do seu interior. O mais interessante, é que a nossa conversa continuava: “lembras-te daquele dia… lembras-te daquela vez… lembras-te daquela brincadeira” … a única coisa que interrompia as nossas palavras, eram os gemidos que não conseguíamos controlar, e por vezes nos faziam respirar mais fundo.




Que mulher saborosa, como foi possível só nos conhecermos assim tantos anos depois. Foi com ela sentada no balcão do bar, que lhe ofereci o meu prazer, bem fundo, deixando-a tudo a escorrer no seu interior. Essa sensação fez com que ela mergulhasse em intensas ondas de prazer. Foi simplesmente fabuloso. Acabamos por adormecer ali mesmo…




Na manhã seguinte, fomos acordados com o barulho das máquinas, pois iam dar início à destruição do bar, no entanto, a imagem daquele local ficou guardada para sempre na nossa memória…


Foto: A.Indien (Corbis.com)

Thursday, September 16, 2010

Tokoh kita: Des Alwi



Oleh Yayat Suratmo
Dari KabariNews.com
Pria yang kini berusia 81 tahun ini masih terlihat tampan. Alisnya tebal, hidungnya mancung dan dahinya lebar. Des Alwi Abu Bakar, demikian nama lengkap pria ini. Kakek dan orang tua Pak Des merupakan pengusaha mutiara di Banda Neira yang cukup sukses. Jika saja ia tak berkenalan dengan Bung Hatta dan Bung Sjahrir, mungkin ia akan menjadi pengusaha seperti Ayah dan Kakeknya. Hari itu sekitar tahun 1936, berlabuhlah sebuah kapal dari Papua. Kapal tersebut menurunkan sekelompok orang yang tak lain adalah para tokoh nasional Indonesia, yakni Mohammad Hatta, Sutan Sjahrir, Cipto Mangunkusumo dan Iwa Kusumasumantri. Sebagaimana layaknya anak kecil, Pak Des yang saat itu berusia 8 tahun, bersama teman-temannya senang sekaligus bertanya-tanya siapakah mereka. Akhirnya Pak Des dan teman-temannya mengantarkan rombongan hingga ke rumah pengasingan masing-masing.
Suatu hari Pak Des pernah diminta oleh rombongan tersebut untuk mengantarkan mereka ke tempat berenang dan bersantai. “Mereka juga senang melihat-lihat pemandangan di Banda Neira, saya dan teman-teman hanya memperhatikan mereka sembari sesekali diajak ngobrol.” tutur Pak Des.Perkenalan itu kemudian berlanjut, Pak Des jadi sering main ke rumah Bung Hatta dan Bung Sjahrir. Pak Des memanggil mereka dengan sebutan Om. “Om Hatta orangnya serius, tekun dan selalu rapi. Sementara Om Rir agak terbuka dan senang mendengarkan musik.” kata Pak Des lagi.Pak Des juga kerap dimintai tolong untuk sekedar mengantar dan mengambil surat. Dari seringnya main ke rumah Bung Hatta, Pak Des belakangan baru tahu bahwa orang-orang yang diasingkan ke kampungnya itu adalah orang penting. “Saya diperbolehkan melihat-lihat foto, dan membaca tulisan-tulisan Om Hatta” kata Pak Des.Orang tua Pak Des juga tidak keberatan jika anaknya kerap main ke rumah Bung Hatta, karena mereka tahu Bung Hatta dan teman-temannya akan membawa pengaruh baik buat Pak Des.Yang diharapkan orang tua Pak Des memang benar adanya. Sejak bergaul dengan tokoh-tokoh tersebut, Pak Des jadi tahu banyak hal. Pak Des juga diajari Bahasa Inggris, Belanda dan sedikit bahasa Perancis.Keakraban Pak Des dengan tokoh-tokoh nasional tersebut, khususnya dengan Bung Hatta secara tidak langsung membentuk kepribadian Pak Des. “Berkali-kali Om Hatta mengingatkan saya untuk menjadi orang yang jujur. Sementara Om Rir selalu bilang janganlah jadi orang yang mudah menyerah.” kenang Pak Des sambil menerawang.Pak Des juga punya kenangan-kenangan tak terlupakan dengan Bung Hatta, suatu ketika ia dan teman-temannya bermain bola tak jauh dari kediaman Bung Hatta, karena menendang terlalu keras, bola yang ditendang Pak Des memecahkan kaca jendela rumah Bung Hatta. Bung Hatta lalu keluar dengan wajah marah. “Mana setan kecil itu!” teriaknya. Saat berusia 18 tahun, Pak Des diajak ke Pulau Jawa oleh Bung Hatta. Begitu sampai di Pulau Jawa dimulailah babak heroik kakek enam cucu ini. Ia memimpin pasukan mata-mata, semacam intelijen untuk TNI. Ia juga menjadi saksi sejarah berbagai peristiwa penting yang terjadi di negeri ini, termasuk perang 10 November di Surabaya, perang Ambarawa, serangan umum satu 1 Maret, bahkan hingga proses pengalihan kekuasan dari Soekarno ke Soeharto.Des Alwi punya hobi memotret dan membuat film dokumenter, sehingga banyak hasil karya yang mengandung sejarah penting lahir dari tangannya.Ada satu peristiwa yang begitu ia sesalkan sampai sekarang. Ceritanya, pasca peristiwa PKI, ketika itu Soekarno yang sedang ‘diamankan’ oleh pemegang mandat Supersemar, Soeharto, dikabarkan tengah sakit keras. Di suatu kesempatan, Pak Des mendatangi tempat tersebut bermaksud mengambil gambar Soekarno. Di sana ia bertemu Cokropranolo, orangnya Soeharto yang bertugas ‘mengamankan’ Soekarno (menjadi Gubernur DKI 1977-1982), “Hei Nolly, sebentar ini Beta mau ambil gambar Soekarno, bisa heh?” kata Pak Des dengan logat Maluku. Cokropranolo menolaknya. Pak Des meminta lagi dengan sedikit ‘sok akrab’ “Ayolah Nolly, macam tak kenal Beta saja. Beberapa menit saja, Nolly..” tapi lagi-lagi Cokropranolo menolak. Akhirnya Pak Des pulang tanpa membawa gambar sang proklamator.Beberapa bulan kemudian, tak dinyana ia bertemu Bung Karno saat sedang membesuk seorang tokoh (nama tokoh lupa). “Saat itu saya bersalaman dengan beliau, kondisinya memang sedang tak sehat, tapi beliau masih mengenali saya. Yang saya sungguh sesalkan, saat itu saya tidak bawa kamera..aduuhh kacau ini..sayang sekali. Itulah pertemuan terakhir saya dengan Bung Karno hingga dia wafat” kata Pak Des mengenang.
Mengenai kecintaannya pada dunia fotografi dan film, sampai saat ini Pak Des masih menyimpan ratusan film seluloid 14 mm yang berisi berbagai peristiwa penting di tanah air. Menurutnya, pita film seluloid koleksinya itu mencapai 14 km jika diukur panjangnya. Termasuk satu film langka yang mendokumentasikan detik-detik Soekarno ketika ‘dipaksa’ keluar dari Istana Negara. Saat itu Soekarno bercelana panjang dan berbaju singlet saja. Tampak juga Soekarno tengah membagi-bagikan dasi miliknya kepada para wartawan sebagai kenangan-kenangan.Namun sekarang, koleksi film-film Pak Des dalam kondisi memprihatinkan. Di kantornya di daerah Tanah Tinggi, Senen, film-film itu bergeletakan tak teratur. Ada beberapa yang sudah tampak usang dan berdebu. “Saya sendiri bingung, bagaimana kalau saya meninggal, siapa yang akan merawat dan menyimpan film-film ini?” Pak Des mengaku membutuhkan bantuan pemerintah untuk perawatan film-film ini. Ia mengatakan bahwa ia sedang mengajukan bantuan untuk proyek pentransferan film-filmya dari seluloid menjadi DVD. (yayat)
Lahir :Banda Neira,Kepulauan Maluku.17 November 1927
Pendidikan :- Ivevo Kramat Batavia (1941-19440- Matriculation, Poly Technical School bagian Sound & Radio di Nederland pada Nederlandse Seintoeshellen Fabric (Phillips)- Latihan Tropikal Frequency Menengah di PTT Bandung
Profesi :- Produser Film- Atase Kebudayaan RI di Bern, Swiss, Wina, Budapest dan Manila- Ketua Delegasi Indonesia dalam Festival Film Karlovy Varri tahun 1954- Pembina Pembuatan Film-film Dokumenter Kebudayaan- Pembantu Sutradara- Direktur Public dan International Relation Bouraq Airlines- Ketua Yayasan 10 November 45

Friday, September 10, 2010

Arma em Punho

 

Eu ao contrário da maioria dos caçadores, apenas caçava uma vez por ano. Era uma homenagem que eu fazia a um senhor mais velho, que quando eu era criança, me ensinava as técnicas dos caçadores, e me levava sempre uma vez por ano com ele.




Eu gostava de lhe fazer esta homenagem, e regressando ao Ribatejo, aproveitava para recordar a minha infância, e os tempos em que vivia no campo, longe da confusão da grande cidade. Era um dia que eu utilizava para relaxar e lembrar o passado.




No ano passado, quando caminhava na Lezíria, em busca de codornizes, aconteceu-me algo estranho. Estava um calor intenso e eu levava a minha arma em punho, e de um momento para o outro, deparo-me com uma jovem, deitada no prado verde, a ler e a ouvir musica, junto de uma grande árvore. O susto foi mútuo…




Aquela jovem quando viu que eu estava armado, levantou-se e correu na minha direcção a gritar: “por favor… não me faça mal, eu faço tudo o que quiser, mas não me mate… eu faço tudo… a serio… tudo mesmo…”. Eu respondi, “calma, eu não te vou fazer mal… acalma-te por favor” …




Ela estava descontrolada… e sem que eu conseguisse impedir, ela começou a tirar a roupa e a dizer: “a serio, sou toda sua, mas não me mate…”. Eu já não sabia o que fazer, ou o que dizer, no entanto, ela já se encontrava totalmente nua, e foi talvez nesse momento, que ela percebeu que eu não estava ali em paz…





Talvez como alivio daquela situação de stress, ela começou-se a rir… ela tinha um corpo jovem, perfeito, e os meus olhos percorriam de alto a baixo, fazendo o meu desejo aumentar a cada segundo que passava. Ela agora já com um ar mais serio, dirigiu se à sua mala e retirou algo de lá de dentro. Dirigiu-se novamente para junto de mim e mostrou o que trazia. Era um preservativo. 


Com aquilo na mão, ela olhou para mim e disse-me: “não queres aproveitar a tua arma, para me obrigares a fazer tudo o que a tua cabeça está a pensar… Os teus olhos não mentemestão a brilhar, e percebe-se que tu queres o meu corpo para ti. Aproveita, aponta-me essa arma e obrigava-me a fazer tudo o que tu quiseres…


Fiquei branco, sem reacção, sem saber o que fazer ou o que dizer… mas ela não desistiu : “Não vais aproveitar? Deixa-me adivinhar, és gay?” Bolas, eu pensei, se ela me está a provocar desta maneira, é porque é mesmo isso que ela quer, e apontei-lhe a minha arma.




Aquilo foi o início de algo muito intenso e rápido, pois com o preservativo colocado, com ela com o rabo empinado na minha direcção, e com a minha arma encostada na sua cabeça, eu entrei por completo dentro dela, de uma forma voraz e faminta. Eu apenas lhe dizia: “xiuuu, caladinha e sem mexer, se não…




Foi delicioso sentir a profundidade do corpo, de uma desconhecida com um corpo perfeito, onde a minha mão apoiada na sua cintura, aproveitava também para tocar nas duas covinhas que ela tinha nas costas. Eu entrava e saia de dentro do seu corpo cada vez de uma forma mais rápida Eu sentia a sua pele arrepiada, e foi antes de lhe provocar uma grande onda de prazer que ela me agradeceu: “Obrigado, estás a realizar-me uma velha fantasia… ser abusada por um estranho, com ameaça de uma arma… e está a ser delicioso…




Aquelas palavras abriram-me ainda mais o apetite, e fui muito mais intenso, transformando os meus movimentos, numa entrada e saída completa do seu corpo. Saia quase tudo, para logo de seguida a preencher por completo, mas tudo de uma forma rápida e intensa. Eu gritava: “toma, toma, toma, aguenta, toma…” Eu senti que ela estava fascinada com aquele momento, mas tive a certeza absoluta, quando as pernas dela fraquejaram, e ela não conseguiu se manter por mais tempo naquela posição… ela não gemeu de prazer, ela gritou e muito. Eu nunca tinha estado com uma mulher naquele estado. 


Ela seria sempre assim, ou estaria apenas a saborear a realização de uma fantasia. Estranha fantasia, mas intensamente saborosa.


Foto: moodboard (Corbis.com)

Arma em Punho

 

Eu ao contrário da maioria dos caçadores, apenas caçava uma vez por ano. Era uma homenagem que eu fazia a um senhor mais velho, que quando eu era criança, me ensinava as técnicas dos caçadores, e me levava sempre uma vez por ano com ele.




Eu gostava de lhe fazer esta homenagem, e regressando ao Ribatejo, aproveitava para recordar a minha infância, e os tempos em que vivia no campo, longe da confusão da grande cidade. Era um dia que eu utilizava para relaxar e lembrar o passado.




No ano passado, quando caminhava na Lezíria, em busca de codornizes, aconteceu-me algo estranho. Estava um calor intenso e eu levava a minha arma em punho, e de um momento para o outro, deparo-me com uma jovem, deitada no prado verde, a ler e a ouvir musica, junto de uma grande árvore. O susto foi mútuo…




Aquela jovem quando viu que eu estava armado, levantou-se e correu na minha direcção a gritar: “por favor… não me faça mal, eu faço tudo o que quiser, mas não me mate… eu faço tudo… a serio… tudo mesmo…”. Eu respondi, “calma, eu não te vou fazer mal… acalma-te por favor” …




Ela estava descontrolada… e sem que eu conseguisse impedir, ela começou a tirar a roupa e a dizer: “a serio, sou toda sua, mas não me mate…”. Eu já não sabia o que fazer, ou o que dizer, no entanto, ela já se encontrava totalmente nua, e foi talvez nesse momento, que ela percebeu que eu não estava ali em paz…





Talvez como alivio daquela situação de stress, ela começou-se a rir… ela tinha um corpo jovem, perfeito, e os meus olhos percorriam de alto a baixo, fazendo o meu desejo aumentar a cada segundo que passava. Ela agora já com um ar mais serio, dirigiu se à sua mala e retirou algo de lá de dentro. Dirigiu-se novamente para junto de mim e mostrou o que trazia. Era um preservativo. 


Com aquilo na mão, ela olhou para mim e disse-me: “não queres aproveitar a tua arma, para me obrigares a fazer tudo o que a tua cabeça está a pensar… Os teus olhos não mentemestão a brilhar, e percebe-se que tu queres o meu corpo para ti. Aproveita, aponta-me essa arma e obrigava-me a fazer tudo o que tu quiseres…


Fiquei branco, sem reacção, sem saber o que fazer ou o que dizer… mas ela não desistiu : “Não vais aproveitar? Deixa-me adivinhar, és gay?” Bolas, eu pensei, se ela me está a provocar desta maneira, é porque é mesmo isso que ela quer, e apontei-lhe a minha arma.




Aquilo foi o início de algo muito intenso e rápido, pois com o preservativo colocado, com ela com o rabo empinado na minha direcção, e com a minha arma encostada na sua cabeça, eu entrei por completo dentro dela, de uma forma voraz e faminta. Eu apenas lhe dizia: “xiuuu, caladinha e sem mexer, se não…




Foi delicioso sentir a profundidade do corpo, de uma desconhecida com um corpo perfeito, onde a minha mão apoiada na sua cintura, aproveitava também para tocar nas duas covinhas que ela tinha nas costas. Eu entrava e saia de dentro do seu corpo cada vez de uma forma mais rápida Eu sentia a sua pele arrepiada, e foi antes de lhe provocar uma grande onda de prazer que ela me agradeceu: “Obrigado, estás a realizar-me uma velha fantasia… ser abusada por um estranho, com ameaça de uma arma… e está a ser delicioso…




Aquelas palavras abriram-me ainda mais o apetite, e fui muito mais intenso, transformando os meus movimentos, numa entrada e saída completa do seu corpo. Saia quase tudo, para logo de seguida a preencher por completo, mas tudo de uma forma rápida e intensa. Eu gritava: “toma, toma, toma, aguenta, toma…” Eu senti que ela estava fascinada com aquele momento, mas tive a certeza absoluta, quando as pernas dela fraquejaram, e ela não conseguiu se manter por mais tempo naquela posição… ela não gemeu de prazer, ela gritou e muito. Eu nunca tinha estado com uma mulher naquele estado. 


Ela seria sempre assim, ou estaria apenas a saborear a realização de uma fantasia. Estranha fantasia, mas intensamente saborosa.


Foto: moodboard (Corbis.com)

Sunday, September 5, 2010

Sotão da Avó



Em Setembro, passava os dias na casa da minha avó até as aulas começarem.


Nesse ano a minha avó tinha visitas lá em casa, os primos Carvalho, que eram emigrantes em França e que este ano vieram passar uma semana com ela.


Para ser sincero nunca gostei muito deles, apesar de serem simpáticos, mas irritava-me estar sempre a ouvi-los falar francês.


Para me manter afastado deles refugiava-me no sótão, que tinha uma pequena varanda com vista para um campo de milho que a minha avó tinha com muito orgulho. Gostava de lá passar as tardes a ler os livros antigos que a minha avó lá guardava. Nesse dia descobri que a minha avó tinha um baú com uma invejável colecção de Revistas Maria...


Comecei então a desfolhar a parte mais conhecida da revista. A ler as dúvidas e as interrogações dos leitores. Estava muito entusiasmado e empolgado e estava também a esclarecer muitas dúvidas, que eram normais devido à minha falta de experiência.


Ler aquilo excitava-me e despertava em mim grande curiosidade para estar com uma rapariga. Fazia-me sonhar como seria a minha primeira vez. 


Eu estava com a mão dentro das calças de ganga e tão concentrado na leitura, que nem notei que a Vanessa (minha prima e filha do casal Carvalho), tinha subido as escadas de ferro em caracol que faziam a ligação ao sótão, e que me estava a observar à entrada do alçapão. 


Era uma rapariga três anos mais velha do que eu, que mal falava português...


Quando reparei que ela ali estava, rapidamente tentei disfarçar o que estava a fazer... ela subiu e foi ter comigo. Naquele sotaque engraçado pediu-me que eu continuasse, fiquei sem jeito, mas foi ela mesmo que desapertou o cinto das calças, e as baixou até aos meus joelhos.


Por momentos pensei que ia ser a minha primeira vez, mas ela apenas me queria observar, sentou-se no chão, mesmo à minha frente e fixou aqueles bonitos olhos azuis em mim. 


Eu lentamente tocava-me, até porque eu estava de um modo que qualquer movimento mais rápido poderia ser o final da brincadeira. Ela estava a ficar ansiosa.


Ela de modo a me provocar, deixou as alças do seu top descaírem sobre os seus ombros, deixando bem visíveis aqueles belos seios, pois é, ela sabia que com aquela visão mesmo à minha frente eu não iria resistir muito mais tempo. Fixei os olhos naquele corpo perfeito e delicioso, e ela disse-me “Touchez-moi…”. 



Eu não percebi o que ela dizia, mas senti que era uma ordem para lhe tocar… e toquei. Senti, beijei, saboreei aquele peito. A minha língua caminhou lentamente ao redor daquele mamilo, de forma circular deixando duro e eriçado. Eu suguei-o e percebi que ela estava a gostar. Do lado direito e do lado esquerdo, os meus lábios queriam senti-la viva e intensa. Eu começava a descontrolar-me.


Ela percebendo a minha ansiedade e descontrolo voltou a dizer-me qualquer coisa que eu não percebi, no entanto o seu dedo apontando para o seu peito era a ordem para a fazer sentir o meu prazer tocar na sua pele. 


Eu correspondi, e tudo correu no seu peito lentamente, passando naquele duro mamilo, e acabando por pingar na sua barriga…


Nesse dia aprendi, que há linguagens que são universais...


Foto: Pete Leonard (Corbis.com)

Sotão da Avó



Em Setembro, passava os dias na casa da minha avó até as aulas começarem.


Nesse ano a minha avó tinha visitas lá em casa, os primos Carvalho, que eram emigrantes em França e que este ano vieram passar uma semana com ela.


Para ser sincero nunca gostei muito deles, apesar de serem simpáticos, mas irritava-me estar sempre a ouvi-los falar francês.


Para me manter afastado deles refugiava-me no sótão, que tinha uma pequena varanda com vista para um campo de milho que a minha avó tinha com muito orgulho. Gostava de lá passar as tardes a ler os livros antigos que a minha avó lá guardava. Nesse dia descobri que a minha avó tinha um baú com uma invejável colecção de Revistas Maria...


Comecei então a desfolhar a parte mais conhecida da revista. A ler as dúvidas e as interrogações dos leitores. Estava muito entusiasmado e empolgado e estava também a esclarecer muitas dúvidas, que eram normais devido à minha falta de experiência.


Ler aquilo excitava-me e despertava em mim grande curiosidade para estar com uma rapariga. Fazia-me sonhar como seria a minha primeira vez. 


Eu estava com a mão dentro das calças de ganga e tão concentrado na leitura, que nem notei que a Vanessa (minha prima e filha do casal Carvalho), tinha subido as escadas de ferro em caracol que faziam a ligação ao sótão, e que me estava a observar à entrada do alçapão. 


Era uma rapariga três anos mais velha do que eu, que mal falava português...


Quando reparei que ela ali estava, rapidamente tentei disfarçar o que estava a fazer... ela subiu e foi ter comigo. Naquele sotaque engraçado pediu-me que eu continuasse, fiquei sem jeito, mas foi ela mesmo que desapertou o cinto das calças, e as baixou até aos meus joelhos.


Por momentos pensei que ia ser a minha primeira vez, mas ela apenas me queria observar, sentou-se no chão, mesmo à minha frente e fixou aqueles bonitos olhos azuis em mim. 


Eu lentamente tocava-me, até porque eu estava de um modo que qualquer movimento mais rápido poderia ser o final da brincadeira. Ela estava a ficar ansiosa.


Ela de modo a me provocar, deixou as alças do seu top descaírem sobre os seus ombros, deixando bem visíveis aqueles belos seios, pois é, ela sabia que com aquela visão mesmo à minha frente eu não iria resistir muito mais tempo. Fixei os olhos naquele corpo perfeito e delicioso, e ela disse-me “Touchez-moi…”. 



Eu não percebi o que ela dizia, mas senti que era uma ordem para lhe tocar… e toquei. Senti, beijei, saboreei aquele peito. A minha língua caminhou lentamente ao redor daquele mamilo, de forma circular deixando duro e eriçado. Eu suguei-o e percebi que ela estava a gostar. Do lado direito e do lado esquerdo, os meus lábios queriam senti-la viva e intensa. Eu começava a descontrolar-me.


Ela percebendo a minha ansiedade e descontrolo voltou a dizer-me qualquer coisa que eu não percebi, no entanto o seu dedo apontando para o seu peito era a ordem para a fazer sentir o meu prazer tocar na sua pele. 


Eu correspondi, e tudo correu no seu peito lentamente, passando naquele duro mamilo, e acabando por pingar na sua barriga…


Nesse dia aprendi, que há linguagens que são universais...


Foto: Pete Leonard (Corbis.com)